segunda-feira, 28 de março de 2011

Desfigurado, Ceará perde a sua segunda partida em uma semana.

Desfigurado, Ceará perde a sua segunda partida em uma semana.Se existe uma palavra que define o Ceará no jogo de hoje seria o nome, DESFIGURADO. Uma equipe que se destacou durante dois anos pelo forte poder de marcação, e pela objetividade no ataque, o que se viu foi um Alvinegro sem força para marcar, onde os volantes mais pareciam meias-atacantes, e um ataque que tocava a bola de um lado para o outro sem um poder de definição. Dessa forma, aconteceu o que nenhum torcedor do Vozão gosta: a derrota para o Fortaleza. Destaque do jogo para o único jogador que mostrou raça e disposição em campo: "Clebão". 

O jogo começou como em outros tempos, o Ceará administrando a partida com seus toques sem objetividade, e o Fortaleza partindo para cima tentando a vitória. O alvinegro dava espaços para o adversário principalmente nas costas de Boiadeiro, e atacava com perigo nos avanços de Vicente, porém em nenhum momento o Vozão conseguiu se impor em campo, e fazer o resultado na primeira etapa, que terminou empatada. 

No segundo tempo, Dimas voltou com uma alteração que mudou o rumo da partida, para pior. Geraldo cedeu lugar a Sérgio Mota, que entrou apático, talvez achando que ali fosse ou uma praia, ou um treino recreativo. Com a alteração o sonho de muito torcedor continuou, de ver o Vozão com dois meias. Sonho ou pesadelo? A equipe continuou sem "emendar pé com cabeça", e aos poucos viu o seu pasmo jogo se tornar derrota, com um gol de Tatu, aos 9 minutos. 

Perdendo por 1 a 0, o Ceará se viu como na partida diante do Guarani de Juazeiro, sem poder de reação. Parecia a repetição do filme do último fim de semana. Uma equipe sem objetividade, e sem criatividade no setor ofensivo. O que se via era um alvinegro acéfalo, onde os armadores eram Michel e João Marcos, e os meias jogavam enfiados na frente como atacantes, um verdadeiro pandemônio.

Assim, na base do abafa, algumas chances foram criadas, mais na base da vontade do que no entrosamento e da objetividade. Ao final, o torcedor pôde amargar a segunda derrota em menos de 7 dias. Agora não adianta esconder, pode ainda não existir crise, e a única forma de que ela seja mandada embora será com uma vitória em cima do Brasiliense na próxima quarta, do contrário o ambiente em CAP não ficará nada agradável. 

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